quarta-feira, agosto 13, 2008

Pré-conceito

A Justiça de São Paulo decidiu no último dia 5, após intervenção da Defensoria Pública, obrigar a Polícia Militar a readmitir em seu concurso um candidato desclassificado por ter uma tatuagem. O aspirante a soldado, de 25 anos, tem um pégaso tatuado nas costas.

Todas as etapas haviam sido cumpridas pelo candidato. Na fase de exames médicos ele foi reprovado na avaliação da pele, exatamente pela presença da tatuagem. Nos outros 12 exames, ele foi considerado apto.

Agora a grande questão. Se a polícia tem o critério para definir a aptidão profissional e o caráter de uma pessoa, no eventual desenho em seu corpo, como eles querem que seus policiais saibam distinguir um cidadão tatuado de um bandido tatuado?

“Na dúvida. Tem tatuagem, mete a borracha que é malandro”

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