Lendo uma matéria da Folha de SP intitulada "Muralha virtual", enviada por e-mail pelo amigo e também "blogueiro" Tom (http://tomsimoes.criarumblog.com/), com relação ao acesso da internet pelos chineses, comparei a situação com a do Brasil.
O texto diz em síntese o seguinte: "o florescimento de canais de expressão e de informação abalou a situação política na China: em um contexto em que a mídia continua submetida à censura das autoridades e as pesquisas independentes são proibidas, a internet é o barômetro de uma opinião pública às vezes embrutecida, que não tem voz sobre o assunto. As reportagens de um cidadão blogueiro como Zola [pseudônimo] fizeram as autoridades compreenderem que era ilusório impor um blecaute de informação na era dos blogs. O regime tornou-se, portanto, mais sutil em sua abordagem."
Aqui no Brasil acontece a mesma coisa, claro que de forma muito mais fácil e aberta, pois estamos em pleno estado democrático, mas a população brasileira não está mais dependente de quatro ou cinco formadores de opiniões como acontecia anos atrás. A rede está repleta de opiniões próprias e ferramentas que fazem valer seus conceitos e julgamentos.
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